Notes on the expansion of agribusiness: from discursive regularities to the renewed “blue-collar” men

Main Article Content

Gustavo Meyer
Gabriel Túlio de Oliveira Barbosa

Abstract

This article reflects on the intertwining between discourses and images that support the expansion and embeddedness of the so-called “agribusiness society”. Although its operation implies the imposition of interests, manipulated by those who occupy a privileged position, the discursiveness that sustains their practices is inserted in the border of the field of culture. Through an ethnography directed to social groups that inhabit such a society in a portion of the Brazilian Central Plateau, we describe how these groups, triggering a kind of prototype (the “blue-collar man”), share an ethos, values, beliefs and traits that forge a collectivity and an identity.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Meyer, G., & Barbosa, G. T. de O. (2022). Notes on the expansion of agribusiness: from discursive regularities to the renewed “blue-collar” men. Mundo Agrario, 23(52), e185. https://doi.org/10.24215/15155994e185
Section
Artículos

References

Agamben, G. (2011). O reino e a glória: uma genealogia teológica da economia e do governo (homo sacer, II, 2). São Paulo: Boitempo Editorial.

Andrade, M. P. (2008). Os gaúchos descobrem o Brasil: projetos agropecuários contra a agricultura camponesa. São Luís: Edufma.

Boltanski, L. (2013). Sociologia da crítica, instituições e o novo modo de dominação gestionária. Sociologia & Antropologia, 3(6), 441- 462.

Boltanski, L. & Chiavello, E. (2009). O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes.

Bruno, R. (2012). Movimento Sou Agro: marketing, habitus e estratégias de poder do agronegócio. Anais do Encontro Anual da Anpocs, Águas de Lindóia, Brasil. Recuperado de http://observatory-elites.org/wpcontent/uploads/2012/06/Regina Bruno.pdf.

Bruno, R. (1997). Senhores da terra, senhores da guerra: a nova face política das elites agroindustriais no Brasil. Rio de Janeiro: Forense Universitária, Edur.

Debord, G. (1997). A sociedade do espetáculo: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Delgado, G. C. (2005). A questão agrária no Brasil, 1950-2003. En L. Jaccoud (Org.), Questão social e políticas sociais no Brasil contemporâneo (pp. 51-90). Brasília: Ipea.

Fausto, B. (2006). A História Concisa do Brasil (2 ed.). São Paulo: Edusp.

Fernandes, M. (1999). Donos de terras: Trajetórias da União Democrática Ruralista. Belém: Naea, UFPA.

Freitas, W. A. de, Sobrinho, F. L. A. & Mello, M. (2019). A influência de Planos e Programas do Governo Federal na região Centro-Oeste: ocupação e modernização do território entre as décadas de 1960 a 1970. Política e Planejamento Regional, 6(1), 64-79.

Gaspar, R. B. & Andrade, M. P. (2014). Gaúchos no Maranhão: agentes, posições sociais e trajetórias em novas fronteiras do agronegócio. Pós Ciências Sociais, 11(22), 109-127.

Gerhardt, C. (2021). Da sociedade do agronegócio à cosmologia Agro: subjetivação, e conquista de novos territórios. Contemporânea, 11(3), 1025-1056. DOI: https://doi.org/10.4322/2316-1329.2021032

Guirao, M. F. (2006). A etiqueta que faz a diferença nas empresas. São Paulo: Novatec.

Hansen, J. A. (2012). Forma literária e crítica da lógica racionalista em Guimarães Rosa. Letras de Hoje, 47(2),120-130.

Heredia, B., Palmeira, M. & Leite, S. P. (2010). Sociedade e Economia do “Agronegócio” no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 25(74), 159-176. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092010000300010

Hur, S., Chang, S., Koo, J. & Park, C. (1996). The assessment of stress between whiteand blue collar workers by using psychological well-being index. Korean Journal of Preventive Medicine, 29(3), 609-619.

Mendonça, S (2010). Patronato rural no Brasil recente (1964-1993). Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.

Meyer, G. (2021). Ética do trabalho na expansão do agronegócio: transvaloração, depreciação e disciplinamento. No prelo (2021)

Nogueira, M. (2017). Gerais a dentro a fora: identidade e territorialidade entre Geraizeiros do Norte de Minas Gerais. Brasília: Mil Folhas.

Oliveira, R. C. (1976). Identidade, etnia e estrutura social. São Paulo: Pioneira.

Oliveira, V. L. & Bühler, È. (2016). Técnica e natureza no desenvolvimento do “agronegócio”. Caderno CRH, 29(77), 261-280. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-49792016000200005

Paula, S. G. (2001). Quando o campo se torna uma experiência urbana: o caso do estilo de vida country no Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, 9(2), 33-53.

Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha (2012). A Saga dos Gaúchos no Sertão Norte Mineiro. Minas Gerais: Prefeitura de Chapada Gaúcha.

Pompeia, C. (2018). O espírito do agronegócio. En Reunião Brasileira de Antropologia (pp. 1-20). Brasília: Associação Brasileira de Antropologia. Recuperado de http://www.evento.abant.org.br/rba/31RBA/T-177

Porto, J. R. S. (2014). O discurso do agronegócio: modernidade, poder e “verdade”. Revista Nera, 17(25), 25-46. DOI: https://doi.org/10.47946/rnera.v0i25.2769

Ribeiro, G. L. (2008). Poder, redes e ideologia no campo do desenvolvimento. Novos Estudos (Cebrap), 80(1), 109-125. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002008000100008

Ribeiro, G. L. & Feldman-Bianco, B. (2003). Antropologia e poder: contribuições de Eric Wolf. Etnográfica, 7(2), 245-281. DOI: https://doi.org/10.4000/etnografica.2896

Santos, M. (1994). Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec.

Sauer, S. & Castro, L. F. P. (2020). Dinámica política y mecanismos jurídicos del acaparamiento de tierras en Brasil. Revista Latinoamericana de Estudios Rurales, 5(9), 1-51.

Silva, A. L., Souza, C., Eloy, L. & Passos, C. J. S. (2019). Políticas ambientais seletivas e expansão da fronteira agrícola no Cerrado: impactos sobre as comunidades locais numa Unidade de Conservação no oeste da Bahia. Revista Nera, 22(47), 321-347. DOI: https://doi.org/10.47946/rnera.v0i47.6274

Silva, J. G. (1982). A modernização dolorosa: estrutura agrária, fronteira agrícola e trabalhadores rurais no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar.

Temkin, B. & Ibarra, J. C. (2018). Las dimensiones de la actividad laboral y la satisfacción con el trabajo y con la vida: el caso de México. Estudios Sociológicos, 36(108), 507-538. DOI: https://doi.org/10.24201/es.2018v36n108.1608

Winner, L. (2002). La baleineet Le réacteur: À la recherche de limites autemps de la haute technologie. Paris: Descartes & Cie.

Wolf, E. (1987). Europa y la gente sinhistoria. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica.

Wolf, E. (2001). Figurar el poder: Ideologías de dominación y crisis (tradução de Katia Rheault). Cidade do México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores em Antropología Social.

Wright, I., Bengtsson, C. & Frankenberg, K. (1994). Aspects of psychological work environment and health among male and female white-collar and blue-collar workers in a big Swedish industry. Journal of Organizational Behavior, 15(2), 177-183. DOI: https://doi.org/10.1002/job.4030150206