Resistance processes of peasant women: a look through the decolonial perspective

Main Article Content

Renata Borges Kempf
Josiane Carine Wedig

Abstract

This article discusses the dynamics of resistance of peasant women, observing how they, in specific contexts, construct collective actions that produce changes in the relations of power and oppression. The analysis is a case study in a family agroindustry in Pranchita-PR, oriented by the decolonial perspective. We observe that women farmers experience situations that differentiate them from urban women and also from peasants (men). As part of both categories (woman and peasant) they suffer doubly the effects of modernity and colonization. In this way the object of the article lays at the intersection of both categories - peasant woman.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Kempf, R. B., & Wedig, J. C. (2019). Resistance processes of peasant women: a look through the decolonial perspective. Mundo Agrario, 20(43), e111. https://doi.org/10.24215/15155994e111
Section
Comunicaciones

References

Bordalo, C. A. (2016). Desenvolvimento, Campesinato e Feminismo na América Latina: uma análise das formas de representação polí­tica no campo brasileiro. 40 º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu-MG.

Brumer, A. (2004). Gênero e agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Estudos Feministas, 12(1), 205-227.

Brumer, A. (2008). Gênero e reprodução social na agricultura familiar, Revista NERA, 11(12), 6-17.

Carneiro, S. (2003). Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Em Ashoka Empreendimentos Sociais e Takano Cidadania (Orgs.), Racismos contemporí¢neos (pp. 49-58). Rio de Janeiro: Takano Editora.

Chayanov, A. V. (1974). La organización de la unidad económica campesina. Argentina: Nueva Visión.

Deere, C. D., y Léon, M. (2003). Diferenças de gênero em relação a bens: a propriedade fundiária na América Latina. Revista Sociologias, 5(10), 100-153.

Ellis, F. (2000). Rural livelihoods and diversity in developing countries. Oxford: Oxford University Press.

Haas, J. M. (2008). Diversificação de produção no meio rural como estratégia de sobrevivência: um estudo de caso da região Noroeste do Rio Grande do Sul. IV Encontro Nacional da ANPPS, Brasí­lia.

Kempf, R. B. (2014). Análise de gênero e autonomia financeira na agricultura familiar através do programa “gênero e geração” (Dissertação de mestrado), Universidade Estadual do Centro-Oeste, Faculdade de Ciências Econí´micas, Guarapuava, Brasil.

Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34.

Lugones, M. (2008). Coloniality and gender. Tabula rasa, (9), 73-102.

Lugones, M. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos feministas, 22(3), 935-952.

Masson, S. (2011). Sexo/género, clase, raza: feminismo descolonial frente a la globalización: Reflexiones inspiradas a partir de la lucha de las mujeres indí­genas en Chiapas. Andamios, 8(17), 145-177.

Paulilo, M. I. (1987). O peso do trabalho leve. Revista Ciência Hoje. 5(28), 64-70.

Paulilo, M. I. (2004). Trabalho familiar: uma categoria esquecida de análise. Revista Estudos Feministas. 12(1) 229-252.

Paulilo, M. I., e Schmidt, W. (2003). Agricultura e espaço rural em Santa Catarina. Florianópolis: Editora UFSC.

Quijano, A. (2005). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. (2000). Em E. Lander (Org.), La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas (pp. 201-246). Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.

Quijano, A. (2015). Colonialidad del poder y clasificación social. Contextualizaciones Latinoamericanas, (5). [pp. 342-386]

Schneider, S. (2003). A pluriatividade na agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Segato, R. L. (2012). Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-cadernos ces, (18), 106-131.

Silva, C. B. (2009a). Pluriatividade e relações de gênero na agricultura familiar do Rio Grande do Sul (Dissertação de Mestrado), Universidade Federal do Rio Grande só Sul, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Porto Alegre, Brasil.

Silva, M. A. D. (2009b). Cozinha: espaço de relações sociais. Revista Iluminuras- [n.23, v. 10, s/p] Publicação Eletrí´nica do Banco de Imagens e Efeitos Visuais.

Silva, C. B. D. C., e Schneider, S. (2010). Gênero, trabalho rural e pluriatividade. Em P. Scott, R. Cordeiro e M. Menezes (Org.), Gênero e geração em contextos rurais (pp. 183-208). Florianópolis: Ed. Mulheres.

Simep. Paraná 12 meses, Disponí­vel em: http://www.simep.seab.pr.gov.br/pr12meses/, Acesso em: 20/12/2016

Mohanty, C. (2008). Bajo los ojos de Occidente. Academia Feminista y discurso colonial. Em L. Suarez e R. Hernandez [eds], Descolonizando el feminismo: teorí­as y prácticas desde los márgenes (pp. 117-163). Madrid: Editora Cátedra.

Wallerstein, I. (2001). Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro: Editora Contraponto.

Walsh, C. (2009). Interculturalidade Crí­tica e Pedagogia Decolonial: in-surgir, re-existir y re-vivir. Em V. M. Candau (Org.), Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas (pp. 12-43).Rio de Janeiro: 7 Letras.

Wanderley, M. N. (2003). Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Estudos sociedade e agricultura, 21, 42-61.

Wedig, J. C. (2009). Agricultoras e agricultores í mesa: um estudo sobre campesinato e gênero a partir da antropologia da alimentação (Dissertação de Mestrado), Universidade Federal do Rio Grande só Sul, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Porto Alegre, Brasil.

Most read articles by the same author(s)